Os estudiosos do comportamento infantil dizem que as crianças não nascem motivadas; este é um sentimento que costuma ser provocado nelas. Mas existem atividades que despertam espontaneamente o interesse, como ir à praia, enquanto que outras não conseguem ter esse efeito de jeito nenhum, como fazer faxina. Assim, como convencer as pessoas desde a infância a realizarem tarefas que inicialmente não são as mais prazerosas, embora sejam importantes para elas?
Se quiser saber mais sobre isso, continue lendo!
Motivação intrínseca e extrínseca
Estímulos que despertam o interesse espontâneo da criança são chamados de intrínsecos, e muitas vezes a recompensa já é a própria atividade, envolva ela um bom resultado ou não. Costumam ser as atividades escolhidas para o lazer, e às vezes até para carreira profissional.
Já atividades que não têm esse apelo podem necessitar de algum estímulo extrínseco, que pode ser uma consequência natural de uma tarefa (como estudar muito para passar de ano) ou não (como se permitir comer um chocolate depois de limpar a casa). Em outras palavras, isso se refere ao que fazemos para obter determinado resultado importante para nós, o que é condicionar nosso comportamento com um reforço positivo, em vez de usar um reforço negativo, como uma punição por uma tarefa não cumprida, o que é menos eficaz para se fazer alguém adotar determinado comportamento.
A questão é que educar uma criança para o mundo também envolve convencê-la de que executar uma atividade importante para se conquistar algo, embora não tão prazerosa a princípio, não apenas vale a pena, como vai fazer parte do dia a dia dela, principalmente depois de adulta. É aí que podem entrar recompensas como objetos e atividades que ela deseje muito e elogios.
Procedimentos a adotar, e quando
No entanto, é necessária muita atenção ao se fazer isso, porque também é fácil passar e reforçar a mensagem errada, ou seja, fazer a criança obedecer apenas pelo que ela ganhará depois, sem aprender por que determinada tarefa é importante, além de transformá-la em consumista.
Em primeiro lugar, converse com a criança, principalmente para escutá-la. Explique com o máximo de detalhes o que você espera dela, por que isso é importante e combine uma recompensa. Por exemplo, se ela arrumar a cama durante toda a semana poderá ir a um lugar muito especial no fim de semana. Para crianças mais impacientes, pode ser necessário prometer algo no mesmo dia ou minuto em que ela terminou a tarefa, como, no nosso exemplo, um pouco mais de tempo para brincar assim que terminar.
Conforme a criança vai entendendo, pode-se estabelecer um sistema de recompensas: cada tarefa cumprida pode dar direito a pontos que, quando chegar a um número combinado, valem algum prêmio, como algum objeto que ela queira muito. Recompensas mais rápidas podem ser um carinho ou elogio. Mas atenção ao elogiar: em vez de elogiar uma qualidade da criança (por exemplo, “como você é inteligente!”), melhor é destacar a atitude dela: “você descobriu uma boa solução para o problema”, “viu como seu esforço valeu a pena?”, etc. Caso contrário, ela pode pegar o costume de mentir sobre suas realizações, para não perder essa boa reputação ou decepcionar alguém.
Não use este sistema para reprovar comportamentos negativos, como dar dinheiro se ela parar de brigar com o irmão. É melhor conversar para descobrir por que ela faz isso, explicar por que deve parar e recompensar quando parar.
É muito importante que, com o tempo, essas atitudes se internalizem, e assim ela não precise mais de recompensas para realizá-las.
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