O processo de divórcio pode ser traumático para os filhos de pais separados. Muitos sentimentos conflitantes podem estar envolvidos tanto entre os pais quanto com a criança, o que torna este momento bastante delicado em termos emocionais para todas as partes envolvidas.
Quando se trata de crianças, que ainda não têm uma compreensão adequada da situação, sentimentos como culpa, insegurança e angústia são comuns. Afinal, toda a base familiar conhecida até então começa a ser alterada, muitas vezes bruscamente, sem tempo para que ela consiga digerir suas emoções e se adaptar às mudanças.
Por isso, neste artigo separamos algumas dicas para amenizar o sofrimento da criança e fazer a transição para uma nova dinâmica familiar de uma maneira mais tranquila. Confira alguns pontos importantes para levar em consideração em um momento como esse!
Conflitos e discussões na frente da criança devem ser evitados
Uma união pode chegar ao fim por muitos motivos e a forma como o processo de separação é conduzido geralmente está relacionado a estas razões. No entanto, algo que jamais deve acontecer são os conflitos e discussões na presença da criança.
Em um divórcio, os filhos, sobretudo pequenos, já estarão inseridos em muitos sentimentos conflitantes, pois faz parte do processo, mas as brigas contribuirão para tornar tudo ainda mais traumático e gerar muita insegurança nas crianças.
Por essas razões, conflitos abertos podem provocar consequência de longo prazo para o relacionamento entre pais e filhos. A criança pode tomar partido de um dos pais, por exemplo, e se negar a conviver com o outro ou, ainda, nutrir sentimentos de raiva e ressentimento.
Incentive a expressão de sentimentos e a conversa
Negligenciar o aspecto emocional da criança durante o processo de separação gera traumas e pode afetar o desenvolvimento.
Assim, por mais difícil que seja, é importante conversar e incentivar a expressão dos sentimentos dos filhos, ouvir como eles se sentem e validar tais emoções, sem represálias ou falas como “você não deve se sentir assim”.
Oferecer um espaço seguro para expressão pode ajudar na adaptação da nova dinâmica familiar. Negligenciar o aspecto emocional ou deixar tudo para depois pode fazer a criança nutrir sentimentos de rejeição, culpa e raiva.
Planeje uma transição pacífica para a nova dinâmica familiar
A sensação de insegurança e falta de um dos pais é um sentimento que leva um tempo para ser compreendido e aceito. Uma transição pacífica pode tornar o momento menos traumático.
Por isso, sempre que possível, os pais podem combinar de ver os filhos com maior frequência. Divórcios difíceis podem fazer com que um ou os dois pais evitem de ser ver, o que causa impactos sérios para a criança, que pode ser sentir abandonada.
Agora que você já conferiu algumas dicas que podem ajudar a diminuir o sofrimento emocional nas crianças quando os pais decidem se divorciar, que tal conhecer as etiquetas autocolantes?
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