O brincar é uma atividade essencial para o desenvolvimento infantil. Além de ser uma forma divertida de passar o tempo, a brincadeira ajuda as crianças a desenvolverem habilidades importantes, como criatividade, imaginação e resolução de problemas. Neste artigo, exploraremos a importância do brincar para o desenvolvimento infantil e os benefícios que ele pode trazer para as crianças em idade escolar.

1. Desenvolvimento cognitivo

O brincar pode ajudar no desenvolvimento cognitivo das crianças, incluindo habilidades como memória, linguagem e raciocínio lógico. Através de jogos de encaixe, puzzles e outras atividades, as crianças aprendem a usar a lógica para resolver problemas e aprimoram a sua capacidade de retenção de informações.

2. Desenvolvimento social

O brincar pode ajudar no desenvolvimento social das crianças, já que elas aprendem a se comunicar, trabalhar em equipe e se relacionar com os outros através do jogo. As brincadeiras em grupo podem ajudar a desenvolver habilidades sociais, como o compartilhamento, a negociação e a empatia.

3. Desenvolvimento emocional

O brincar pode ajudar no desenvolvimento emocional das crianças, ajudando-as a lidar com as emoções e a desenvolver a capacidade de empatia. As brincadeiras que envolvem fantasia e faz de conta permitem que as crianças experimentem diferentes papéis e emoções, o que pode ajudá-las a desenvolver uma melhor compreensão das emoções.

4. Desenvolvimento físico

O brincar também é importante para o desenvolvimento físico das crianças. Brincadeiras ao ar livre, jogos de bola e outras atividades físicas ajudam a desenvolver a coordenação motora e a resistência física das crianças.

5. Estímulo à criatividade

O brincar pode estimular a criatividade das crianças. Brincadeiras que permitem a criação de novas ideias, como desenhar ou fazer artesanato, ajudam as crianças a desenvolverem a imaginação e a criatividade.

6. Estímulo à curiosidade

O brincar também pode ajudar a desenvolver a curiosidade das crianças, fazendo com que elas experimentem novas coisas e explorem o mundo ao seu redor. As brincadeiras que envolvem exploração e descoberta, como caça ao tesouro ou ciências experimentais, podem ajudar as crianças a aprenderem mais sobre o mundo e a desenvolverem um amor pelo aprendizado.

7. Redução do estresse

O brincar pode ajudar a reduzir o estresse das crianças. Quando as crianças estão brincando, elas estão em um estado de relaxamento e diversão, o que pode ajudá-las a lidar melhor com o estresse do dia-a-dia.

Em resumo, o brincar é uma atividade essencial para o desenvolvimento infantil. Além de ser uma forma divertida de passar o tempo, a brincadeira pode ajudar as crianças a desenvolverem habilidades importantes, como cognitivas, sociais, emocionais, físicas, criativas.

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Para os pais, a notícia da gravidez pode ser uma grande alegria — mas para o filho nem tanto, especialmente se esse será seu primeiro irmão. Então, como você pode preparar seu pequeno para a chegada de um irmão mais novo. Confira a seguir!

Como o filho pode reagir quando descobre que terá um irmão?

Assim como os adultos, as crianças têm sua própria personalidade. Por isso, elas podem reagir de maneiras diferentes à notícia de que terão um irmão. No primeiro momento, pode ser que o filho não demonstre muito interesse, talvez por não entender bem o que está acontecendo. Já outras crianças podem reagir com preocupação, raiva ou muita animação.

Independentemente da reação, é importante deixar a criança à vontade para expressar seus sentimentos. Assim, fica mais fácil ajudá-la a entender que, apesar das mudanças, você continuará a amá-la.

Outra reação comum dos filhos ao receber a notícia que terão o primeiro irmão, ou logo após o parto, é a regressão. Pode ser que seu filho volte a fazer xixi na cama, peça mamadeira e chupeta ou tenha outros comportamentos de bebê que já tinha abandonado. Se isso acontecer, lembre-se que ele não está fazendo isso por mal — essa é a forma que ele encontrou para chamar sua atenção.

Mas como você pode tornar essa mudança na família mais tranquila?

Como preparar a criança para a chegada do primeiro irmão?

Veja 6 dicas de preparar seu filho para a chegada do primeiro irmão:

1. Conte o quanto antes

Para que a criança tenha tempo para assimilar a informação, o melhor é contar para ela sobre o novo irmãozinho o quanto antes.

Normalmente, alguns pais esperam até o fim do primeiro trimestre para dar a notícia. Contudo, se seu filho perceber que você está enjoada e cansada, ele pode ficar preocupado. Nesse caso, pode ser melhor explicar antes.

E como contar? Bom, tente explicar da maneira mais simples e animada possível. Além disso, lembre a criança que ainda vai demorar alguns meses até ele conhecer o bebê.

<h3<2. Acolha os sentimentos os negativos

Como vimos, é normal que seu filho reaja de forma negativa quando souber da gravidez ou quando o bebê nascer. Nesse caso, evite julgá-lo ou repreendê-lo. Mostre que você entende os sentimentos dele e explique que o bebê precisa de cuidados especiais.

Uma forma de ajudar seu filho mais velho a criar empatia pelo irmão mais novo é mostrando fotos de quando você estava grávida e de quando ele era bebê. Use isso para explicar que ele também precisou de cuidados quando era mais novo.

3. Seja sincero sobre as mudanças que virão

Ao contar sobre a novidade, é importante falar de modo animado e mostrar os pontos positivos de ter um irmão. Contudo, é importante preparar seu filho para as mudanças que vão acontecer. Assim, é menos provável que ele sinta raiva do irmão.

Então, de acordo com idade da criança, explique que o bebê vai chorar, fazer xixi e cocô, e que isso vai tomar mais o tempo de vocês, por exemplo.

4. Inclua a criança nos preparativos e nos cuidados

Outra forma de ajudar a criança a ficar animada com a chegada do primeiro irmão é incluindo-a nos preparativos. Leve ela para comprar o enxoval e deixe-a escolher algumas coisas.

Quando o bebê nascer, peça para alguém levar seu filho mais novo ao hospital para conhecer o irmãozinho. Isso vai fazê-lo se sentir parte da família. Depois, quando todos já estiverem em casa, incentive seu filho mais velho a cuidar e passar tempo com o irmão mais novo, de acordo com sua capacidade e desejo, sem sobrecarregá-lo.

5. Reserve tempo para o irmão mais velho

Com mais uma criança para cuidar, provavelmente o filho mais velho terá menos atenção do que antes; e isso pode deixá-lo magoado. Por isso, depois de explicar porque vocês estão passando menos tempo juntos, tente fazer coisas especiais para ele, como passear, brincar ou ir à padaria a sós.

Isso vai lembrar seu filho mais velho de que ele é importante para vocês!

6. Evite mudanças importantes logo após o nascimento

Por fim, lembre-se que o primeiro irmão é uma mudança grande na rotina. Então, se possível, evite fazer mudanças importantes logo antes ou depois do nascimento, como o desfralde.

Dessa forma, a criança não vai se sentir sobrecarregada ou culpar o irmão por essas mudanças.

Sem dúvida, a segunda gestação trará muita alegria para toda a sua família, incluindo seu filho mais novo. Mesmo se a reação inicial for negativa, não fique chateada ou zangada, com o tempo, aplicando essas dicas, seu filho mais velho se apegará ao seu irmão.

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A educação financeira é um conjunto de hábitos que deve ser construído e incentivado desde a infância. Por isso, nunca é cedo demais para introduzir conceitos básicos de organização das finanças e inserir responsabilidade quanto à gestão do dinheiro e planejamento de metas.

No entanto, quando se trata de crianças este assunto deve ser ensinado de maneira lúdica e atrativa, de uma forma que haja equilíbrio entre a seriedade que o assunto demanda e a leveza necessária para que a criança crie um bom relacionamento com o dinheiro.

Por isso, nós separamos algumas dicas para você começar a ensinar educação financeira aos pequenos hoje mesmo. Confira!

Conte histórias sobre a importância da gestão financeira

As histórias são formas lúdicas e envolventes de transmitir lições através de personagens e acontecimentos marcantes. Para as crianças, a contação de histórias é uma forma ainda mais impactante de compartilhar ensinamentos.

Por isso, contar histórias e oferecer livros é uma maneira estratégica de introduzir o universo da educação financeira. Veja algumas opções de livros infantis:

• O pé de meia mágico – Álvaro Modernell
• Meu dinheirinho – Carlos Eduardo Freitas Costas e Fabrício Pereira Soares
• Almanaque Maluquinho: pra quê dinheiro? – Ziraldo
• Atividades lúdicas para educação financeira – Simão de Miranda
• Zequinha e porquinha poupança – Álvaro Modernell

Presenteie com um cofre e ensine a poupar

Ainda melhor do que contar histórias e despertar a curiosidade da criança é ensinar na prática. Que tal um cofre de presente?

Com a oportunidade de fazer as suas próprias escolhas e decidir como administrar o dinheiro recebido periodicamente dos pais, seja por mesada ou ocasiões especiais, os pequenos podem aprender a ter senso crítico e criar autonomia.

O cofre também cria oportunidades valiosas para que a criança seja apresentada ao conceito de investimento e tenha as suas primeiras experiências neste sentido.

Estimule a definição de metas e objetivos

É indispensável associar a educação financeira com o alcance de sonhos e planos. A ideia da recompensa a longo prazo precisa ser clara para criar um estímulo que não dure apenas até a primeira tentação aparecer.

Por isso, incentive a definição de metas e objetivos. Existe algum objeto, brinquedo ou experiência que a criança deseja muito? Mostre como isso pode ser alcançado a partir do planejamento financeiro e da disciplina.

Demonstre a importância de evitar o desperdício

A educação financeira exerce outro papel muito importante com as crianças: criar a consciência de que para tudo há um custo.

Assim, demonstrar, na prática, os malefícios do desperdício e do consumo excessivo ajuda a criança a crescer com um bom senso de valorização do trabalho e de tudo aquilo que pode ser comprado, que se estende ao trabalho dos pais, da família e da casa como um todo.

Agora que você já conferiu algumas dicas para ensinar educação financeira para os seus filhos de uma forma lúdica e atrativa, que tal conhecer as etiquetas adesivas personalizadas?

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O castigo para crianças é uma ferramenta pra obter disciplina. Por outro lado, não basta aplicar castigo e punição sem que haja um objetivo nisso. Por isso, trouxemos várias dicas e conceitos que te ajudam a compreender os motivos para isso.

Castigo e punição não funcionam sem regras claras

O fato é que deixar uma criança de castigo apenas não terá nenhum efeito no processo de aprendizagem. Porque se ela não sabe ao certo quais são as regras, dificilmente chegará na ideia que os responsáveis desejam. Em outras palavras, fica difícil mudar um comportamento sem saber como deveria acontecer.

Portanto, é preciso que as regras na família sejam muito claras, para que você possa cobrar um comportamento que condiz com elas. Além disso, deve informar como a criança quebrou a regra e qual seria a melhor postura para aquele contexto, que ela poderia ter adotado.

O castigo para crianças pode ter o efeito contrário

Outro erro comum por parte dos responsáveis é dar atenção para a criança apenas quando ela desobedece e precisa do castigo. Além de entender de forma clara sem a explicação, como mencionamos antes, seu filho pode entender essa interação como algo bom.

Afinal, o tempo que ele consegue com os pais é quando faz algo que resulta em punição e castigo. A desobediência nesse caso passa a ser uma ótima ferramenta para os pequenos conseguirem chamar a atenção que tanto necessitam. Podemos dizer que um dos motivos para algumas crianças serem “terríveis” é a falta da presença dos pais.

Um bom caminho é mostrar causa e consequência das ações

O ideal é sempre mostrar causa e consequências das ações dos pequenos. A partir dessa ideia não existe um certo e errado, mas a melhor abordagem para cada família. Não é necessário gritar ou brigar, é interessante recorrer ao diálogo a fim de apontar erros e indicar o caminho para sofrer as consequências.

Nesse caso, não gritar com uma criança que derrama algo no chão, por exemplo, ordenando castigo. O canto do pensamento não servirá para pensar em nada visto que não teve um entendimento completo sobre o contexto.

Sobretudo os menores, que possuem restrições motoras sobre suas ações e podem fazer isso no dia a dia sem intenção. O caminho mais interessante é guiar informando a causa para aquilo ser um erro e mostrar como é possível resolver o problema, o que seria nesse caso limpar a bagunça.

Entender as demandas de cada idade também é importante

Outro ponto que é muito importante é sobre a idade das crianças e seu desenvolvimento na hora de aplicar a disciplina. O motivo é que antes dos dois anos, por exemplo, elas não compreendem alguns conceitos por causa do desenvolvimento do cérebro.

É o caso dos conceitos de causa e efeito, por exemplo, que ficam mais claros após essa idade. Por isso é preciso sempre manter a coerência, mas sem deixar de acompanhar o entendimento das crianças sobre o fato. Procure explicar causa e efeito sempre para ajudar nesse processo.

Use os combinados e seja coerente

O seu direcionamento é muito importante para a criança, então você pode aproveitar os combinados para aplicar causa e consequência. Deixe sem ver o programa favorito porque não cumpriu a ordem de guardar os brinquedos, por exemplo.

Porém, jamais mude de ideia sobre uma regra que é comum da sua família. Se a criança não pode jogar videogame porque está sofrendo consequência, nada de permitir um pouco naquele dia. Ser coerente é preciso para que realmente tenha resultado nesses combinados.

O castigo pra crianças é um assunto complexo, mas pode ser aplicado com estratégia, visando o aprendizado, não apenas a punição. Aproveite as dicas e aplique de acordo com as demandas da sua rotina familiar e necessidade dos seus pequenos.

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Nos últimos anos, com o crescimento da tecnologia, muitos jovens passaram a utilizar a internet desde cedo. Nos primeiros anos de vida, muitas crianças já pegam aparelhos eletrônicos e aprendem a utilizá-los com facilidade.

Esse contato desde muito cedo faz com que eles consigam entender rapidamente como esses aparelhos funcionam e conseguem também navegar com facilidade pela internet. Porém, há certos limites que os pais devem impor às crianças quanto a esse tipo de contato virtual.

Ao chegar a uma certa idade, muitos pais costumam dar ao seu filho o primeiro celular. Ele, que já sabe como manuseá-lo a algum tempo, já pretende partir rapidamente para as redes sociais.

Porém, assim como tudo na internet, as redes sociais podem apresentar um certo risco, principalmente para aquelas pessoas que ainda não costuma ser tão perspicazes quanto aos perigos escondidos do outro lado da tela.

Atualmente, crianças frequentam praticamente todos os tipos de redes sociais mais populares, como Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e TikTok. Mas cada plataforma exige um limite mínimo de idade para

que se possa navegar por elas.

O que dizem as redes sociais?

De acordo com as políticas de uso do Facebook, Instagram e YouTube, só podem criar um perfil aquelas pessoas que tiverem mais de 13 anos. O WhatsApp já possui uma norma diferente, permitindo que apenas os maiores de 16 anos possam participar.

Porém, essas regras não costumam ser respeitadas e, principalmente no Brasil, muitas crianças mais novas costumam ter acesso livre a essas redes sociais. Dessa maneira, é importante que os pais possam realizar um monitoramento desse uso.

Estes devem ficar atentos para aqueles que burlam as regras das plataformas, principalmente para saber se eles estão mentindo a idade para entrar nas redes. E, caso isso aconteça, o ideal é que os filhos sejam orientados para navegar de forma segura, evitando proibi-los de frequentá-las.

O que os pais podem fazer?

Algumas dicas são importantes para fazer com que os pais possam orientar seus filhos da melhor maneira e evitar qualquer tipo de perigo. Entre elas podemos citar:

• Dialogar com a criança é o ponto mais importante, uma vez que isso pode deixá-la a par dos perigos que ela pode estar frequentemente exposta na internet. Explicar o que pode ou não ser feito e como tudo funciona;
• Saber todas as redes sociais que a criança está participando;
• Estabelecer limites sobre o tempo para ficar conectado, principalmente para incentivá-lo a realizar outras atividades;
• Deixe claro que não se deve conversar com desconhecidos ou marcar qualquer tipo de encontro com alguma pessoa sem aviso prévio.

Plataformas específicas para crianças

Algumas redes sociais possuem um espaço dedicado às crianças. Existe, por exemplo, o YouTube Kids, com conteúdo voltado para o público infantil. Ou então elas podem acessar o Messenger Kids, que é uma versão do Facebook criada para que as crianças possam conversar com seus colegas, podendo também fazer videochamadas. Ambas são gratuitas e disponíveis para Android e iOS.

Outro exemplo de rede social também dedicada especialmente às crianças é o Spotify Kids, onde essa versão apresenta uma seleção de músicas criadas exatamente para esse público. Porem, mesmo com essas alternativas, os pais ainda devem manter o monitoramento.

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Meta-descrição: Nos dias atuais é comum ver crianças com celular. Mas quais são os malefícios que esse processo pode causar? Descubra a reposta neste artigo!

O crescente número de crianças com celular pode ser um grande problema social. Aliás, no Brasil, cerca de 90% da população infantil e adolescente vive conectada a internet. Entre eles, 95% usam o celular como dispositivo principal para navegar em aplicativos e sites.

Essa afirmação foi obtida por meio de um levantamento realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, em 2019. A entidade também alega que essa dependência digital continuará presente nos próximos anos. De fato, a internet pode aproximar e ampliar os laços entre as pessoas. No entanto, ela também oferece acesso a conteúdos inapropriados, bem como a exposições indevidas e golpes cibernéticos.

O perigo se torna mais evidente ao se tratar de jovens e crianças. Mas, afinal, quais são os malefícios que os aparelhos digitais podem causar na vida das crianças? Descubra neste artigo!

Malefícios de crianças com celular

De fato, muitos malefícios podem impactar a vida das crianças com celular. Mas como identificá-los? Veja a seguir!

A grande exposição às telinhas

O Grupo de Trabalho saúde na Era Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou vários artigos com recomendações. “E todas as nossas diretrizes estão alinhadas com as orientações divulgadas pelas academias de pediatria dos Estados Unidos, do Canadá e da União Europeia”, explica a médica coordenadora do grupo brasileiro, Evelyn Eisenstein. Os especialistas alertam sobre o volume de horas que os adolescentes e as crianças permanecem conectados as internet. Desse modo, o tempo de conexão com aparelhos digitais deve seguir a seguinte orientação:

• idade inferior a dois anos: evitar o contato com videogames e telas de dispositivos digitais;
• de dois a cinco anos: uma hora de contato diário;
• de seis a dez anos: o contato deve ocorrer no período entre uma e duas horas por dia;
• de onze a 18 anos: é indicado o uso de aparelhos digitais entre duas e três horas, diariamente.

A ocorrência de problemas físicos e mentais nas crianças com celular

A utilização demasiada de celulares e outros aparelhos digitais pode provocar uma série de doenças e condições. Algumas diretrizes foram listadas pela SBP:

• sedentarismo;
• depressão;
• ansiedade;
• obesidade;
• insônia e outros transtornos do sono;
• dor de cabeça;
• irritabilidade;
• dores musculares relativas a postura incorreta;
• transtornos alimentares. Isso inclui a anorexia e bulimia.

Alguns desses sintomas têm ligação direta com o grande período de inatividade. As pessoas que ficam muito tempo conectadas na internet costumam destinar menos tempo para a prática de atividades físicas. Desse modo, é possível sentir os incômodos provocados pela postura inadequada como, por exemplo, a dor nas costas.

O afastamento do convívio social

O distanciamento do convívio social é um forte indício de que as crianças estão ultrapassando o tempo adequado de uso da internet. Desse modo, é possível perceber um déficit em outras práticas importantes como as atividades de lazer, culturais e esportivas, por exemplo. Além disso, alguns jovens também substituem a convivência com os familiares e amigos pela navegação em redes sociais e jogos de videogames.

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