Saiba o que muda na volta às aulas

A volta às aulas já está começando e muita coisa vai mudar para esse ano
letivo. Mas, de fato, o que vai mudar nas escolas? As unidades poderão receber todos
os alunos? Qual o procedimento se algum aluno ou professor apresentar sintomas?

Abaixo você vai saber tudo sobre o retorno escolar e o que mudará nas salas de aula
nesse momento de pandemia. Confira!

Opiniões divididas

O Brasil é um dos poucos países que ainda mantém a maioria de suas escolas fechadas.

E, como muitos países que já haviam flexibilizado à volta mudaram de ideia, retornar às
aulas por aqui divide opiniões.

De um lado, existem pessoas que defendem a reabertura apenas quando houver vacina
para a covid-19 (o que já existe e está sendo aplicada). De outro lado, há um grupo de
pessoas que defendem a abertura gradual com progressiva retomada do ensino
presencial.

Retorno passo a passo

Como o Brasil é um país continental cada estado e município tem a sua própria
realidade diante do retorno escolar. No estado de São Paulo, nas duas primeiras semanas
de aula na rede pública, as escolas receberão até 35% de sua capacidade de alunos.

A seguir, se uma área estiver nas fases vermelha ou laranja do Plano São Paulo (entenda
aqui), as instituições de educação básica que atendem alunos da educação infantil até o
ensino médio poderão receber, diariamente, até 35% dos alunos matriculados.

Na fase amarela, elas ficam autorizadas a atender até 70% dos estudantes, enquanto na
verde 100% deles.

Já no ensino superior as instituições poderão funcionar com até 35% dos matriculados
na fase amarela e até 70% na fase verde. Nas etapas vermelha e laranja elas deverão
permanecer fechadas.

Sem aglomeração

Enquanto a medida de quarentena instituída pelo Decreto nº 64.881 em São Paulo
perdurar não poderão ser realizadas atividades que possam gerar aglomerações nas
unidades de ensino.

Aulas presenciais e remotas

Serão disponibilizados conteúdos no Centro de Mídias de SP (CMSP) para serem
trabalhados de forma híbrida. A ideia é combinar tecnologia e atividades presenciais,
além de formações para dar suporte aos educadores.

Estudantes do grupo de risco, que não serão obrigados a retornar às aulas presenciais,
continuarão a ter aulas pelo CMSP.

Segurança Sanitária

Todos os protocolos de segurança sanitária oficiais deverão ser seguidos.
As escolas têm as suas medidas específicas de segurança como higienização dos
banheiros, lavatórios e vestiários antes da abertura, após o fechamento e, no mínimo, a
cada três horas.

Outros protocolos como higienização de prédios, salas de aulas e, particularmente, de
superfícies que são tocadas por muitas pessoas também devem ser observados. Grades,
mesas de refeitórios, carteiras, puxadores de porta e corrimões devem ser higienizados
antes do início das aulas em cada turno e sempre que for necessário.

As escolas também deverão manter os ambientes bem ventilados, as janelas e portas
abertas e o distanciamento de segurança de 1,5m.

E se alguém manifestar sintomas?

Caso algum aluno esteja com temperatura acima de 37,5ºC, este deverá ser orientado a
voltar para casa ou aguardar em local seguro e isolado que os pais ou responsáveis
possam buscá-lo.

Se houver mais de um aluno sintomático, os funcionários da escola devem fazê-los
respeitar o distanciamento de 1,5m e mantê-los na mesma sala. Após o ambiente ser
desocupado, é preciso mantê-lo arejado, com portas e janelas abertas e sem ocupação
por 2h para possibilitar a dissipação da aerossolização.

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