Veja como as escolas se preparam para o retorno às aulas

Muitas incertezas ainda pairam no ar quando o assunto é volta às aulas presenciais. As
escolas podem receber todos os alunos? Como manter estudantes, professores e
funcionários seguros diante do coronavírus? E se alguém se infectar, o que fazer?

As dúvidas são muitas, mas uma coisa é certa: manter as escolas fechadas por mais
tempo afeta o aprendizado, prejudicando o desenvolvimento mental e físico dos alunos.
Além disso, amplia as desigualdades na educação e nas perspectivas de vida a longo
prazo das crianças e adolescentes.

Por exemplo, o Governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou um decreto autorizando a retomada das aulas
em todas as fases do Plano São Paulo.

A educação básica (que engloba os ensinos infantil, fundamental e médio) está incluída
na lista de serviços essenciais. Desta forma, os professores receberão a vacina junto a
outros profissionais como funcionários de segurança e salvamento e colaboradores do
sistema prisional.

A iniciativa permite que as escolas fiquem abertas mesmo que o estado registre
piora na situação pandêmica em 2021.

Vale lembrar que várias escolas estaduais do interior também abriram suas portas com
atividades de reforço e acolhimento emocional.

Exemplos pelo mundo

A decisão de retornar às aulas tem como exemplo as experiências internacionais
vivenciadas pelo mundo. Para exemplificar, vamos falar sobre um estudo da consultoria
Vozes da Educação, que analisou 20 países em que as aulas presenciais retornaram até
o final de agosto.

De acordo com o estudo, sete países tiveram resultados considerados satisfatórios na
reabertura. Ou seja, as escolas não apresentaram contaminação que saísse do controle.
Foram eles: Alemanha, China, Dinamarca, França, Nova Zelândia, Portugal e
Singapura.

Entre os países citados alguns pontos comuns se destacaram. Confira!

Curva de contágio estável ou decrescente: A reabertura escolar só ocorreu
quando a curva estava em fase decrescente ou estabilizada em níveis não
elevados;

Distanciamento social e medidas sanitárias implantadas com sucesso:
Higienização constante da unidade escolar, distanciamento físico entre os
alunos, assim como diminuição do número de estudantes por sala estão entre as
medidas adotadas. Além disso, alternância de horários de entrada e saída, bem
como a utilização obrigatória de máscaras.

Monitoramento e contenção dos casos isolados: Mesmo entre os países com
abertura satisfatória, houve fechamento pontual de escolas (Alemanha e França),
bem como isolamento de estudantes que apresentaram Covid-19.

De uma maneira geral, os países com retorno satisfatório tiveram resistência moderada
ou alta por parte da opinião pública, mas, ainda assim, priorizaram a abertura das
escolas.

Como vai funcionar por aqui

O retorno das aulas no estado de São Paulo vai acontecer de forma regionalizada, de
acordo com os Departamentos Regionais da Saúde, obedecendo aos critérios de
segurança estabelecidos pelo Centro de Contingência do Coronavírus.

Se uma área estiver nas fases vermelha ou laranja do Plano São Paulo (saiba como
funciona a classificação aqui), as escolas podem receber diariamente até 35% dos
alunos matriculados.

Na fase amarela, as escolas podem receber até 70% dos estudantes, enquanto na fase
verde pode atender até 100% dos alunos.

Vale salientar que os protocolos de segurança e saúde devem ser cumpridos em todas as
fases.

As instituições de ensino de todas as redes deverão aderir e alimentar o Sistema de
Monitoramento da Secretaria de Educação para que a abertura das unidades seja
autorizada.

A medida garante monitoramento centralizado da retomada da educação, para que a
abertura de escolas ocorra de forma segura e responsável.

O calendário escolar de 2021 das escolas estaduais do estado terá início no dia 1º de
fevereiro e vai até o dia 23 de dezembro.

Entre as medidas que as escolas irão adotar estão o uso constante de máscaras por todos,
bem como de protetores faciais para profissionais da educação. Outras medidas de
segurança também estão na lista:

• Higienização frequente das mãos;
• Preservação de distanciamento social;
• Ventilação adequada das salas de aula;
• Organização da entrada e da saída;
• Aferição de temperatura na entrada;
• Realização de intervalos e recreios escalonados;
• Limpeza frequente dos ambientes.

As escolas também precisarão de estratégias de monitoramento, rastreamento de
contatos e testagem para identificação e resposta imediata frente aos casos potenciais
que poderão ocorrer. Assim, será possível cortar potenciais cadeias de transmissão
rapidamente.

Está preparado para que seus filhos retornem às aulas em segurança? Fique ligado aqui
no Blog da Etiquetas e Adesivos que em breve vamos trazer dicas para orientar os
miúdos a ficarem seguros. Até lá!

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